A atuação do Tenente-Coronel Gustavo Pascotto com os caças da Força Aérea Brasileira
Em entrevista ao Fox 3 Kill Podcast, o Tenente-Coronel Gustavo Pascotto, Comandante do 1º Grupo de Defesa Aérea da Base Aérea de Anápolis, em Goiás, contou sobre a sua atuação como piloto da Força Aérea Brasileira e o envolvimento com o Gripen.
“Desde criança, eu queria ser piloto e, naquela época, o acesso à informação era mais difícil. Um dia, meu pai comentou com o barbeiro do bairro que ele não sabia como me ajudar para realizar esse sonho. Foi então que o barbeiro contou que tínhamos um vizinho que era da Aeronáutica. Nós fomos apresentados e ele me orientou sobre o caminho para entrar na Força Aérea”, disse na entrevista.
Pascotto ingressou na carreira militar pela Escola Preparatória de Cadetes (EPCAR). Em 2002, iniciando os voos na Academia da Força Aérea (AFA), mantinha o sonho de voar os caças militares. Vinte anos depois, em 2022, foi o piloto destacado para realizar o voo do primeiro Gripen operacional a chegar no Brasil.
Desde a definição do projeto F-X2, o TC Gustavo vem acompanhando todos os passos do projeto e foi um dos primeiros pilotos brasileiros a participar, com a Força Aérea Sueca, dos primeiros treinamentos do Gripen.
O passado
Na conversa com o jornalista João Paulo Moralez, apresentador de Fox 3 Kill Podcast, o TC Gustavo comentou sobre a sua experiência em outras aeronaves de caça e como enxerga, no Gripen, a união dos melhores fatores. “O Gripen supre lacunas e potencializa as operações, com excelente performance, motor eficiente e sistemas no estado da arte que oferecem elevada consciência situacional ao piloto”.
Gripen
Para o Tenente-Coronel, o Gripen vai potencializar muitos empregos operacionais que a FAB já realiza, como as missões ar-ar: policiamento do espaço aéreo, combate visual e combate além do alcance visual; as missões ar-solo: lançamento de armamento convencional, sem guiamento, e com armamento guiado; e as missões de reconhecimento tático eletrônico.
“Com o Gripen, eu posso, por exemplo, utilizar radares de outras aeronaves da formação ou fazer o lançamento sem nenhum radar, utilizando apenas o IRST. Assim, continuamos cumprindo uma missão que já fazíamos, mas potencializando o seu resultado”, afirmou.
Além disso, Gustavo destacou outros pontos que o sistema Gripen, incluindo a plataforma, seus armamentos e sistemas de guerra eletrônica, traz de revolução e evolução para a operação prática da Força Aérea Brasileira.